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Brinquedoteca Externa

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Mensagem por O Herdeiro Ter Dez 19, 2017 3:48 pm




Brinquedoteca Externa


Completamente suja de tinta guache, é assim que costuma ficar a brinquedoteca do lado de fora da casa depois que as crianças deixam o local. Em um armário embutido a parede folhas, tintas, colas coloridas, fitas e muito mais para criação artística pode ser encontrada... E claro, as crianças adoram e fazem a festa. Cuidado para não sair completamente sujo (a) de tinta caso resolva estar por perto durante toda a diversão.

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Mensagem por Raven L. Cunninghan Ter Dez 19, 2017 4:32 pm

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A doce criança – ou não tão doce assim – vivia cercada de elfos, nem ao menos se lembrava do rosto do pai quando o mesmo havia voltado de uma longa viagem, por isso quando o mesmo veio até ela sorridente e pedindo um abraço, a menina havia recuado, se encolhendo ao agarrar a perna da mãe, os irmãos mais velhos não tinham o mesmo receio, mas Raven havia tido apenas a mãe desde que podia se lembrar, via o rosto daquele homem apenas por fotos e não se lembrava de já ter ouvido sua voz, em sua mente infantil ele era um estranho que havia chegado sem aviso e entrado sem convite em sua casa, por mais que a mãe tentasse explicar que aquela era a casa dele também.
A menina havia corrido para o seu quarto e se escondido embaixo de suas cobertas, em seus quatro míseros anos não conseguia entender o que estava acontecendo, só queria que tudo na casa voltasse a ser como era antes e com esses pensamentos acabou adormecendo, não pode notar quando a mãe entrou cautelosa em seu quarto, ajeitando as cobertas da pequenina e depositando um breve beijo angustiado em sua testa.
Quando acordara a mãe não estava ali, aquele homem também não estava, os irmãos também não, apenas os elfos a faziam companhia, passou as costas da mão sobre os olhos inchados e bocejou, olhando o quarto a sua volta e se deixando encolher por um momento, odiava se sentir sozinha, sabia que tinha os elfos por perto, mas queria a mãe, queria afundar o rosto delicado em seu peito e sentir o cafuné que ela fazia em seu cabelo, queria sentir seu cheiro e enroscar os dedos em suas roupas enquanto ela conversava coisas que a menina ignorava, mas se deliciava com o tom de sua voz, nos últimos dias tinha visto a mãe tão pouco.
Decidira ir desenhar, era uma das poucas coisas que fazia bem de mais para a idade que possuía, suas borboletas eram quase perfeitas e com detalhes extremamente caprichados em suas asas, ela amava borboletas, e também camarões, ela poderia passar o dia desenhando animais, quando tinha apenas seus dois anos e a mãe falava pra ela sobre cães, gatos, corujas, vacas, porcos, cavalos e todos os tipos de animais usando com um guia um livro a menina se encantara de imediato, não podendo acreditar, em seguida, quando a mãe disse que por vezes o que comiam eram alguns daqueles animais, a menina entrara em prantos.
Desde então não havia comido mais carne, pelo menos a mãe a havia convencido de que poderia tomar leite e comer ovos, já que os bichinhos não sentiam dor quando produziam aquilo, fora estes produtos, a menina se privara de todo o resto da alimentação comum a família, incluindo doces e guloseimas infantis, as vezes ouvia os irmãos comentando o quanto ela era estranha e diferente deles, mas ela não ligava, gostava de ser assim, como a mãe sempre havia dito, ela era única e peculiar.
As elfas haviam feito para ela um sanduíche com pão de linhaça, queijo de cabra e manteiga orgânica, acompanhado de um pote de mingau de aveia e mel e um copo e suco de laranja, mas a garota não estava com fome, levantou o nariz e mandou que as elfas guardassem aquilo, para que pudesse comer mais tarde, odiava desperdiçar alimentos depois de ouvir a mãe falando para o irmão mais velho que muitas crianças passavam fome
Colocou seus sapatos confortáveis que já estavam manchados de tinta por completo e correu para a brinquedoteca, atrás de si vinha uma elfa, já havia dito para que não fosse acompanhada quando queria desenhar, mas ninguém ouvia o que dizia em seus quatro anos, ao entrar no ambiente correu até o armário, parando ali ofegante e escolhendo uma caixa que sempre tentava manter escondida dos primos selvagens, ali dentro havia uma coleção de giz de cera australianos que a fazia suspirar, era um produto trouxa, mas quando soube teve que duvidar, as cores e seus diversos tons eram tão brilhantes e chamativos que acreditava que só a magia poderia fabricá-las, escolheu a dedo o giz preto, puxando uma filha de papel canson de dentro do armário e se deitando no chão diante da mesma, começando a desenhar delicadamente os contornos de uma borboleta que fazia em tons frios, sabia que ficaria linda se conseguisse passar para o papel o que estava em sua mente, e ela sempre conseguia.
Enquanto desenhava a elfa se preocupava em se manter fora de vista, bem sabia que se a menina vislumbrasse qualquer pedacinho da orelha da elfa esta seria atingida por algum brinquedo, Ravenna gostava de desenhar em solidão.


Última edição por Raven L. Cunninghan em Qui Dez 21, 2017 4:34 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Megan Fell Lightwood Ter Dez 19, 2017 7:48 pm

Raven Superando a ausência entre as borboletas

Mungus. Correria. Dias sem dormir. Papéis. Desespero. Confusão... Gritos agudos de dor aqui e acolá surgiam e misturados a eles rostos conhecidos estavam envoltos a uma névoa cinzenta. No centro, apenas, uma pessoa que àquela altura não sabia qual direção seguir, mas tinha consigo que embora quisesse ajudar a todos não conseguiria, por mais poderosa que viesse a ser ainda seria uma pessoa. Com esse pensamento martelando o mundo de minha mente acordei sobressaltada em minha sala no St. Mungus.
Alguns papéis espalharam-se com o rompante de confusão que envolvia acordar sobressaltada de um cochilo no expediente de trabalho. Levei as mãos ao rosto pressionando as pálpebras por alguns instantes, respirando devagar enquanto o fazia.
Olhei ao redor e tudo estava tão bagunçado quanto o sonho que tivera a instantes. Aliás, tudo estava caótico atualmente, isso sendo bastante generosa.
Pequei meu casaco e sair da sala passando pela recepção e informei a recepcionista.
- Cancele tudo que eu tiver agendado para hoje e me chame apenas em caso de extrema urgência.  - Disse ao sair do hospital, sem olhar para atrás ou dar segundas explicações.

Com todos os acontecimentos que envolvendo o mundo bruxo, minha família acabara ficando em segundo plano e isso nunca foi uma opção na minha vida, por mais amor que tivesse ao Mungus minha família sempre vinha em primeiro lugar.

Ao sair do hospital andei um pouco para sair do perímetro das proteções do hospital que solicitei serem reforçadas em decorrência dos últimos acontecimentos e em seguida aparatei no Beco Diagonal, antes de ir para casa tinha uma tarefa importante para fazer.

À passos apressados entrei na loja de animais, diferente de dias atrás o local estava vazio. Afinal, as crianças já partiram para Hogwarts e devido aos ataques sucessivos às ruas os bruxos têm preferido a proteção de suas casas.
- Por favor, me arranje um camarão, o mais bonito, colorido e saudável que você que você encontrar e um belo aquário também. - Falei, na minha voz havia certa urgência. Do outro lado do balcão o jovem atendente pouco entendia, então, fiz o favor de completar - É, é isso mesmo. Ainda não estou doida, quero um camarão. Tenho uma criança peculiar em casa. - Disse soltando um suspiro, batendo o pé, com sinais de agitação.

O pobre moço vendo a urgência em minha fala e minha inesperada impaciência tratou de cuidar do estranho pedido sem muitas perguntas. Instantes mais tarde eu estava com a encomenda incomum em mãos, agradeci, paguei e abandonei a loja. Finalmente, aparatando em casa.

As últimas semanas haviam sido tão desesperadas que tinha a sensação que a anos não vinha em casa.
Somente, em pisar nos terrenos da extensa propriedade respirei aliviada, era como se aquelas terras galesas estivessem alheias a toda guerra que se instalava no mundo mágico.

Subir as escadas indo para o quatro e ao abrir a porta encontro Peter exasperado, com as mãos na cabeça.
- Megan, aquela menina me odeia. - disse com as sobrancelhas fincadas.
Larguei o aquário em uma bancada larga, com cuidado, e sorri levemente.
- Ela não te odeia, tem quatro anos. É uma criança que passou metade da pouca idade que tem longe do pai e agora, esse homem bonitão volta e ela tem que dividir a mãe com ele. Dê um tempo a pequena, ela lembrará o quão incrível você é. - Disse, dando um beijo apaixonado no meu marido.
A relação entre e Raven não estava das melhores, ultimamente. A pequena não se lembrava do pai e o tratava como um ser estranho que não devia estar em qualquer lugar do mundo, menos naquela casa. Peter, por outro lado, estava bastante sensível devido aos recentes acontecimentos e estava considerando-se a pior pessoa do universo.
As coisas pelo visto não haviam melhorado nenhum pouco na minha ausência.
- Onde está a nossa pequena? - Perguntei, ansiosa.
Ele responde, desgostoso que Ravenna deveria está em algum lugar do castelo, fugindo de algum elfo, fugindo das pessoas, pois além de mim a menina não aceitava a aproximação de mais ninguém.

Deixei meu marido com um livro nas mãos e envolto em suas anotações tomei uma ducha vestir uma roupa confortável, peguei o aquário com o animal dentro e sair pela propriedade em busca da minha filha.
Primeiramente passei no quarto da mesma, sem resultados. Não havia ninguém lá dentro.  Resolvi, então, buscar por elfos de cabelo em pé, certamente eles me dariam noticias da menina. Passei na cozinha e depois em alguns cômodos, logo, como pensado encontrei elfos se escondendo próximo a brinquedoteca.
Aproximei-me sorrateiramente deles e cochichei:
- Ela não morde, Elfy. - Sorri.
- Minha senhora, peço perdão pelo que direi, mas certamente a senhora não conhece a filha que tem... - Disse abaixando os olhos, meio receosa pelas suas próprias palavras.

Sacudi a cabeça, tendo não absorver essas últimas palavras e adentrei o local, ignorando possíveis reclamações tanto das observadoras quanto da ocupante do local concentrada em seu desenho.
-- Sabe... As Elfas acham que você vai mordê-las a qualquer momento - Disse, marota, ainda com o aquário nas mãos, aproximando e analisando desenho. - - Mas, alguém que desenha tão lindas borboletas não deve sair por aí mordendo elfos inocentes. - Disse parando próximo a menina, olhando seu desenho por cima dos ombros

 


   

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Mensagem por Raven L. Cunninghan Ter Dez 19, 2017 8:53 pm

Just see It.
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A borboleta estava ficando realmente linda, a garota trocara o giz preto do contorno com um aperto no coração, ao ver a cera chegando ao fim, odiaria ter que desenhar nos próximos dias com giz e lápis comuns, gostava de coisas diferentes, essa era uma das maiores peculiaridades da garota.
Não entendia porque o mundo funcionava em padrões, de sempre acharem as mesmas coisas fofas, de sempre acharem as mesmas coisas divertidas, por isso ninguém a entendia, por isso diziam que ela era estranha, por isso ficava tão… sozinha.
Tinha a mãe que a entendia, ou fingia entender, mas, pelo menos, ela não lhe dirigia olhares estranhos com os pedidos incomuns ou tentava oferecer coisas mais normais em troca, mas agora a mãe estava longe, não sabia onde, os irmãos estavam na escola e o homem estranho ficava em volta dela, perguntando coisas e tentando conversar, Raven não queria conversar com ninguém além da mãe.
Enquanto desenhava engoliu a vontade de chorar, mais uma coisa incomum para sua idade, sentia um nó estranho em sua garganta e respirava fundo para obrigá-lo a se dissolver, riscando o Giz com mais força sobre o papel.No canto da sala ouviu um som de respiração, parou de desenhar na hora e se virou, vendo a elfa a encarar com aqueles olhos imensos, a pequena menina bufou exasperada e pegou um estojo de pincéis, jogando na direção da elfa que desviou por pouco de sua mira ferina, saindo do cômodo.
Raven sabia que ela esperaria na porta do lado de fora para segui-la, mas, pelo menos, tinha alguns instantes de paz, por isso se inclinou e pegou o giz azul brilhante na paleta de cores da caixa de giz e começou a pintar ao redor dos contornos da borboleta, foi quando ouviu a voz da mãe na porta, queria se levantar e correr na direção da mãe, abraçá-la pelo pescoço e mostrar seus últimos cinco desenhos, que ela ainda não havia visto, queria lhe contar seu sonho com lobos bonzinhos que brincavam com ela, que tinha tido a pelo menos seis noites, queria lhe mostrar o casulo de borboleta que havia encontrado em uma árvore e levara para o quarto, para que pudesse ver a borboleta surgindo, mas isso também acontecera na semana anterior, então decidiu que estava chateada.
Ela nem ergueu a cabeça para olhar a mão, apenas continuou pintando o interior da borboleta com o tom azul, quando ouviu a frase da mãe atrás de si mexeu os ombros emburrada, dizendo em uma voz manhosa:
- Elas me atrapalham, gosto de desenhar sozinha…
Pelo momento de desconcentração um pequeno risco azul deslizou para fora do contorno negro, deixando a menina frustrada, fazendo-a rabiscar todo o desenho com o azul, destruindo-o por completo.


Última edição por Raven L. Cunninghan em Qui Dez 21, 2017 4:30 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Megan Fell Lightwood Qua Dez 20, 2017 12:24 am

Raven Superando a ausência entre as borboletas

A reação que recebi da minha menina não foi a esperada, na verdade produziu certa confusão nos ditos extintos maternais, se é que isso existe de fato.

Suspirei, colocando o aquário que nem fora notado por Raven no chão e dei a volta para encará-la de frente.
Ravenna estava frustrada e pela primeira vez eu não tinha uma resposta para explicar o porquê de tal frustração.
Se havia algo que me orgulhava nessa família era de entender bem meus filhos, de ter com eles uma relação maior que a de mãe e filhos. Mas, ultimamente, parecia haver apenas desajustes e esses parecem extremamente resistentes em desaparecer.

Minha pequena tratava o papel com fúria, pegou o giz de cera azul e riscou o papel, depois descartou o desenho. A menina de cabelos cor de mel destruíra as borboletas. Ao observá-la melhor, percebi ainda que suas feições estavam vermelhas e inchadas, como se tivesse contido o grito por muito tempo na garganta e esse agora estava todo em suas bochechas, mas não era capaz de sair. 
-Ei, Rav... - Perguntei preocupada - O que houve? - Sentei - me ao seu lado, acariciando seus cabelos.
A menina me olhara emburrada e não disse uma palavra, mas seus olhos transmitiam muito.
- Querida, eu estou aqui.
Por um instante passou por minha cabeça que os elfos tinham razão e Megan Fell Lightwood não conhecia mais os filhos.

O mais irônico disso tudo? Ravenna foi a minha gestação mais recente e a mais complicada. A menina tinha tudo para não sobreviver. Quando estava com  vinte e sete semanas de gestação, senti dores intensas e tudo indicava que ela não sairia viva de mim. A equipe responsável pelo meu atendimento no St. Mungus não estava conseguindo escutar os batimentos cardíacos do bebê, fiz eles me submeterem a vários feitiços e exames. Eu mesma verifiquei e não era um mero erro alguma coisa estava acontecendo, algo que nem mesmo todos os meus conhecimentos sobre medibruxaria eram capazes de explicar.

Talvez, o fato devesse ao meu constante quadro de estresse na época, pois o propriedade dos Lightwood recém havia pegado fogo e recebíamos constantes ameaças, de uma mulher que ainda hoje não conseguimos localizar, mas vez ou outra a sinto na estreita esperando o momento certo para reaparecer.

Nesse período Peter não estava por perto, havia saindo para uma viagem emergencial a pedido de Matthew e devido a grande estima que ambos têm, Peter  atendeu ao pedido. Ele estava relutante, mas insistir dizendo ao mesmo que ficaria bem e que ainda faltavam algumas semanas para o nascimento da nossa menininha.

Não conseguia pensar e fiz aquilo que se estivesse em outra posição naquele momento abominaria terminantemente, sair do hospital anestesiada, não sabia o porquê estava fazendo aquilo, mas o meu lado racional parecia estar completamente desligado e uma força maior parecia guia-me. Peguei o velho carro que estava no estacionamento do Mungus e dirigir torpe para a casa.

Ao chegar, caminhou com esforço até a Floresta que recebe o nome da matriarca e pediu a Ravenna que a filha nascesse bem, viva e que pudesse ter uma vida longa. Nesse momento, aos prantos fui tomada de uma imensa dor, as contrações reiniciaram e no momento que iniciaram sabia que o nascimento da minha bebê precisa ser ali. Apoiei-me na árvore mais próxima, ficando de cócoras  deixei as contrações virem, dividir a dor com a floresta e assim quando não tinha mais forças minha bebê nasceu.

Toda minha energia fora transportada para vê-la dar o primeiro choro e não sei como arranjei forças para isso, mas ali no meio da floresta, com ser minúsculo sobre os meus cuidados e dependendo somente de meus para conhecer o mundo  comecei uma massagem cardíaca.
Na minha mente, um único pensamento: Viva.
Assim, entre lagrimas, sangue e suor nasceu Ravenna.
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Mensagem por Raven L. Cunninghan Qua Dez 20, 2017 1:24 am

Just see It.
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A garota estava sentada, com os braços cruzados e o grito contido na garganta, ela sempre sentira tudo de mais, sempre aos extremos, sua tristeza era um mar de sofrimento, sua alegria era um furacão de entusiasmo, e sua raiva podia destruir cidades, não era algo premeditado, não era mimo dos pais, ela simplesmente nascera assim, peculiar…
Tinha uma personalidade forte e feroz, era inteligente ao extremo para a pouca idade, começara a falar prematuramente e em seu primeiro ano já conversava como uma criança bem mais avançada, embora evitasse fazê-lo para outros além da mãe, com pouco mais de dois anos já sabia ler e arriscava escrever seu nome, aos três anos tinha uma caligrafia melhor do que a dos irmãos, por mais que seu corpo crescesse normalmente a sua mente se expandia com facilidade, o que era notavelmente perigoso, uma vez que sua maturidade não acompanhava esse desenvolvimento extremo e incomum.
Fechou os olhos e os apertou quando a mãe a encarou, balançando a cabeça repetidas vezes, não queria falar, não queria saber, não queria ouvir, podia sentir o próprio rosto ficar vermelho por prender a respiração e quando soltou o ar ficou tonta, encarou a mãe com sua melhor cara emburrada, evitando seus olhos e olhando fixamente para o seu nariz, a mãe dizia estar aqui, mas não estava.
A pequena menina se levantou rápido, pegando o desenho no chão e o rasgando em vários pedaços, finalmente libertando o grito da garganta, jogando o papel picado no chão e pisando sobre ele, dizendo em seu tom débil e choroso e se mantendo de costas para a mãe:
- Não está não, você sumiu, me deixou com aquele homem estranho, eu não quero ele aqui, ele não é meu pai!
Sentiu o corpo infantil tremer ao parar de gritar e recuperar o fôlego, ela sentia de mais, quando dois sentimentos se misturavam dentro dela, como no caso a raiva e a tristeza, ela simplesmente não sabia como controlar suas ações, por vezes ouvia pessoas dizendo a mãe que ela era apenas mal educada, que corretivos ajudariam, que ela era mimada, nesses momentos tinha vontade de gritar que não era, tinha vontade e se esconder pra sempre na floresta, viver com os animais que tanto amava, sozinha, sem pessoas.
Ela não era mimada, ela só não sabia como processar o que estava acontecendo ao seu redor.
Estava com vontade de chorar, então simplesmente caiu sentada no chão e começou seu pequeno e desconsolado choro infantil, algumas lágrimas corriam livres por sua face delicada enquanto alguns soluços débeis corriam por sua garganta, não sabia porque exatamente estava chorando, só sabia que precisava chorar, e precisava da mãe, se virou para engatinhar para os braços da mulher atrás de si, e quando se virou viu o aquário depositado no chão atrás de onde ela se sentava.
As lágrimas cessaram na hora e seus olhos se arregalaram, vendo ali dentro o grande camarão que a meses insistia para a mãe, ele tinha belas quelas azuis e suas pleópodes se moviam agilmente na água, a menina se moveu ágil para perto do aquário e depositou suas mãozinhas nas laterais, observando o lindo animal de perto boquiaberta, sentindo o sorriso surgir na sua face e dizendo baixo, encantada:
- Um Camarão!
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Mensagem por Megan Fell Lightwood Sex Dez 22, 2017 12:45 pm

Raven Superando a ausência entre as borboletas

Ravenna sempre foi extraordinária, desde o seu nascimento.

No memento do seu nascimento antes de desfalecer devido ao cansaço físico e emocional já sabia que a minha filha estava destinada a grandes efeitos.

E assim parecia ser a cada dia enquanto ela crescia. Uma inteligência fora do comum para a pouca idade que tem e uma explosão de sensibilidade e sentimentos, com ela tudo foi precoce. Peter e eu tivemos sempre que nos desdobrar e nos dedicar mais que com as outras quando o assunto era Raven, pois nada parecia ser suficiente.

Raven era uma mistura de sentimentos, em sua maioria intensos, incapazes de ser dosados ou controlados por outrem e à medida que os anos passavam tornava-se mais evidente.  Acabei tomando toda a responsabilidade de sua criação para mim, uma vez que era uma das poucas pessoas, senão a única que conseguia entender a pequena e, confesso, a cada dia isso dava-me mais segurança com relação ao quer fazer no aqui e agora, mesmo estando rodeada de incertezas, contudo, não diminuía meus medos com relação ao futuro dela.

Secretamente, minha filha mais nova era minha maior preocupação.

Não por ter gostos peculiares ou qualquer coisa do tipo, muito pelo contrário, essas peculiaridades rendiam momentos divertidos e fotos constrangedoras para o álbum familiar que posteriormente mostraria aos namorados que ela viesse a ter, envergonhando-a, como toda boa mãe sabe fazer.

Como a vez que sorrateiramente ela tirou da maleta de Jessamine uma Occami e acabou toda enrolada em suas escamas, por sorte, descobrimos a tempo. Ou ainda, aquela outra vez, no natal que ela derrubou toda a ceia puxando a toalha porque não queria que comêssemos o peru, protestando que o mesmo era um animal e que animais são para ser amados e não comidos, lembro que o protesto resultou um uma hora de banho para tirar marshmallows e afins do cabelo.

O que realmente preocupa-me é que por ser diferente ela possa não ser aceita pelos outros, ainda que estejamos em uma comunidade de bruxos os preconceitos que atingem os trouxas chegam até nós também. Tenho medo que ela não tenha amigos e que não possa aproveitar devidamente a sua infância. Há muita crueldade no mundo e é o que me preocupa. Os tempos tendem a tornassem cada dia mais difíceis... Ninguém pode me culpar por querer proteger minha filha e farei tudo para protege-la, ponto. Não há questionamentos com relação a esse assunto.
Mas, as palavras que sucederam após o ataque de fúria da filha foram, pelas barbas de Merlim, como facadas flamejantes que atravessaram meu peito. E doeu duas vezes mais, ao perceber que ela tinha razão.

Com os acontecimentos das últimas semanas tenho vivido no Saint Mungus e raramente tenho aparecido em casa. Depois, tiveram as compras e mais ataques, o hospital lotado, parecendo o sistema de atendimento de saúde do Brasil e não podia simplesmente ignorar e deixar para depois precisava organizar as coisas por lá. Por último, teve o embarque das crianças à Hogwarts e se eu dormir quatro horas por noite nesses últimos dias foi muito.

Fiquei parada no mesmo lugar absorvendo àquelas palavras, com vontade de abraçar a minha pequena e dizer que nunca mais a largaria e que não queria ter passado tanto tempo longe, mas as coisas simplesmente aconteceram assim e foram se embolando.  Tudo virou uma imensa bola de neve que nesse momento precisava ser derretida.
Com Ravenna tudo era instantâneo.  Ao menos tempo que era fúria era calmaria.

E ao ver o aquário, veio a calmaria. Aquelas mãos pequeninas, aqueles olhos brilhando... Eles acompanhavam ritmicamente o movimento do habitante do aquário, o sr. Camarão.

Cautelosamente, fui até ela, sentando-me no chão logo atrás dela, como se utilizasse meu corpo para criar uma bolha onde estaríamos apenas nós; suspirei levemente imitando seu movimento de colocar as mãos no aquário.
- Podemos pensar, em um nome para o sr. Camarão, Rav. – Começou falando devagar, transmitindo em sua voz calmaria.

- Querida... – Continuou. – Eu sei que está tudo diferente agora e eu sei que você detesta mudanças, eu sei que isso te deixa querendo destruir o mundo, mas olhe para o sr. Camarão,  ele está preso nesse aquário, ele vai e volta. Na vida, as coisas são mais ou menos assim também... Ás vezes, mais lentas, às vezes na velocidade da luz e a gente acaba não entendendo nada, mas, a única certeza que eu tenho na vida é que sempre vou sempre voltar para você, Rav. Não irei te abandonar. Vou proteger você e sempre estarei com os braços abertos, esperando você se aninhar neles, sempre que precise. – Acrescentou. – E seu pai também, querida. Eu sei que agora ele parece um estranho porque ficou um bom tempo viajando, mas ele te ama, Reven. Seu pai daria a vida por você sem nem pensar. – Disse ainda com as mãos no aquário.
     

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Mensagem por Raven L. Cunninghan Sex Dez 22, 2017 2:18 pm

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A O camarão se movia de forma ritmada enquanto a menina observava, quisera ter um desde que lera a respeito de camarões em um livro velho do avô, vendo lindas imagens, mas nunca tinha visto um pessoalmente.
O animal era lindo e fascinando, com seus olhos púrpura, quelas azuis e carapaça transparente, podia ver o coração do animal pulsando por baixo da couraça, o coração da garota pulsava de pura alegria em vê-lo, a sugestão da mãe era verdadeira, precisava de um nome para o seu novo amigo.
Continuava encarando o animal enquanto a mãe falava, não entendia o contesto social do que ela dizia, mas entendia a promessa que ela estava fazendo, ela nunca abandonaria a filha, sempre estaria disponível, sempre a ajudaria, sempre a amaria, e era só do que ela precisava, mesmo fazendo uma careta ao ouvir a mãe falar do cara estranho.
A menina tirou as pequenas mãos do aquário, se virando e envolvendo o pescoço da mãe com seus braços curtos, apertando-a e fazendo seu biquinho chateado, fungando um pouco e dizendo em um tom meloso
– Eu não preciso dele, não quero ele, só quero você…
Soutou o pescoço da mão para se ajeita em seus braços, se aninhando em seu colo da mesma forma que sempre a fazia se acalmar, o olhar focado no aquário, vendo o animal que muitos achariam feio ou nojento, mas que ela achava lindo e delicado, e de certa forma até se identificava, ele era único e peculiar.
Sorriu com um pensamento suave passando por sua mente, o nome do camarão simplesmente veio a sua mente, não precisou pensar, seu sorriso era puro e entusiasmado, pulou do colo da mãe, dando pulinhos em volta do aquário e dando risada, dizendo feliz:
– Eu sei mamãe, eu sei! O nome dele vai ser Brenno, O camarão Brenno!!!
Deu uma risada feliz e voltou correndo para os braços da mãe, se jogou em seu abraço e afundou o rosto em seu peito, enroscando os dedos em seu cabelo macio e sentindo seu cafuné, voltando a ficar um pouco mais séria, se dando conta do quando sentira falta da mãe e do quanto precisava dela pra se sentir feliz, não se lembrava da ultima vez que dera uma risada.
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Brinquedoteca Externa Empty Re: Brinquedoteca Externa

Mensagem por Megan Fell Lightwood Seg Dez 25, 2017 7:26 pm

Raven Superando a ausência entre as borboletas

Os protestos de Ravenna sobre Peter continuavam, apenas uma ligeira menção a ele provocava ojeriza na menina e em mim uma sincera preocupação de que isso durasse mais tempo do que o imaginado.
- Tudo bem, querida, eu entendo. Você pode não precisar dele, mas ele precisa de você. Seu pai fica triste com tudo isso. Ele te ama, quer se aproximar, mas nunca consegue e está sensível porque está em um momento complicado... - Suspirei, alguns flashs do ataque ao beco passaram como fotografias na mente. - Peter vai precisar muito da gente, Rav. Promete pra mim que vai abrir um espacinho nesse seu coraçãozinho gigante para ele? - Pedi aninhando a pequena em meu colo, acariciando seus cabelos.

Era maravilhoso  ter a minha menina perto de mim outra vez, era como se todos os demais problemas pudessem ser apaziguados simplesmente pela presença dela. Simplesmente por Ravenna estar por perto. A sensação era a mesma que uma cidade sente depois que o furação passa. Ao poucos, a terra ia retornando ao seu eixo.




****



Minha menina é hipertenaz e nesse momento tinha à atenção voltada para o camarão. Logo, saltou do colo e em uma onda de animação começou a gritar saltitante o nome do seu animalzinho de estimação. Brenno.
Eu sorri com a sua empolgação e tão rápido quanto saltitava, aproveitei para levantar-me e quando Ravenna retornou aos meus braços, a abracei firmemente, levantando-a do chão e fazendo-lhe rodopiar.
- É um lindo nome, Rav. - Disse sorrindo e olhando para o aquário, ao passo que pensava que a unica criança capaz de pedir um camarão aos pais estava em meus braços. As crianças típicas pediriam um gatinho ou uma coruja, minha Raven pedia um camarão e parecia radiante com isso.
- Sabia que o nome Brenno tem origem galesa e significa líder, chefe? - perguntei, arqueando uma sobrancelha. - Espero que vocês sejam bons amigos e ele ajude você a ser mais criativa do que já é, minha pequena sábia.

Aproveitei que estava próximo a um pote de tinta azul que estava aberto e em um movimento rápido, aproveitando-me da distração da pequena mergulhei o dedo indicador na tinta e pousei logo depois na ponta de seu nariz.
- Pronto, agora você e seu camarão estão mais parecidos  - Sorri. - Ambos tem partes azuis. - disse colocando-a no chão e sentando-me logo em seguida.  

     

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Brinquedoteca Externa Empty Re: Brinquedoteca Externa

Mensagem por Raven L. Cunninghan Qui Dez 28, 2017 6:34 pm

Just see It.
the girl with a broken smile
A pequena criança deu uma de suas mais raras e espontâneas gargalhadas, se aproximando da mão e encostando o nariz no dela, dividindo a tinta no nariz com ela, naquele momento decidiu ouvir a única que amava de verdade, decidiu dar uma chance ao homem estranho, mas não se tornaria íntima dele, apenas não o afastaria, o tempo poderia se encarregar do resto.
Ambas com o nariz pintado, a menina abraçou forte a mão, fechando os olhos por um momento enquanto respirava o cheiro tão familiar e apertava firme seu pescoço com os pequenos braços, era uma criança mas já sabia como o mundo funcionava, sabia que logo a mãe iria embora novamente e ela ficaria sozinha outra vez, então decidira aproveita.
Soltou a mãe e voltou para seu novo amiguinho, segurando o aquário pelas laterais, mas tendo dificuldades em levantá-lo do chão, fazendo uma careta e se voltando para a mãe, dizendo:
– Vem mamãe, eu tenho que ver o pH da água pro Brenno!
Megan deu uma doce risada que a filha tanto amava ouvir, ela sabia que Ravenna era peculiar, talvez por isso mesmo a amasse tanto.
Então a mulher pegou o aquário, saindo da brinquedoteca com a filha agarrada as suas pernas.
[Off com Megan Fell Lightwood]
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