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Sorveteria Florean Fortescue

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Mensagem por O Herdeiro Ter Out 10, 2017 12:11 am



Sorveteria

A sorveteria é o paraíso das crianças bruxas. Aqui é possível encontrar todos os sabores de sorvete desejados. Os sabores vão desde os tradicionais até os mais exóticos como baba de lesma carnívora ou cera de ouvido.

Bola de sorvete - G$ 12
Cobertura - G$ 9
Confeitos e guloseimas - G$ 6 (cada)
Água G$ 8
Torta de Sorvetes G$ 32
Milk Shake: Géla-Crânio, Chocolate com Géla-Crânio, Cereja e Leite condensado.G$ 24
Banana Split Explosão G$ 29
sundaes( Todos Sabores) 26

Os itens adquiridos devem ser especificados ao final do post em spoiler
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Mensagem por Morgan L. Cunninghan Qui Out 12, 2017 9:55 pm

STARLIGHT...

"In the dead of night, you went dark on me."

“Feche os olhos, Morgana.”

Os fechei, a escuridão não completa enquanto o médico simplesmente não apagava os candelabros repletos de velas. Odiava o velho consultório, talvez não tão velho quanto Dr. Hunter, ou o cheiro de poeira e bolor que emanava de suas vestes, tão desconfortavelmente próximas. Ele dissera, certa vez, que eu possuía problemas com a proximidade das pessoas, que não as deixava se aproximar o suficiente para enxergar o que havia verdadeiramente dentro de mim, e, por isso, o máximo que ele se afasta de mim durante as seções é um metro.

Não, o velho Hunter nunca ousava sequer apertar minha mão nas seções, não havia nele este tipo de malícia, mas, fora por seus métodos estranhos que minha família optara por me mandar em consultas quinzenais nos últimos dois meses. Há cinco anos eu me recusava a falar sobre qualquer detalhe além dos essenciais relacionados ao dia em que minha casa fora invadida e bruxos das trevas assassinaram minha mãe.

Ela era auror. Ela os estava caçando. Provavelmente fora descoberta e por um descuido seguida até em casa, pega em um momento involuntariamente vulnerável de sua rotina. Assim que os feitiços de contenção da casa falharam, enfiou a mim e a minha irmã em um closet na sala e nos instruiu a ficar completamente em silêncio, eu o fiz, tapei os ouvidos de minha irmã como pude para abafar o máximo a pequena batalha que ocorria, pequena, mas bastante violenta a julgar pela mobília que era destroçada, e de um feitiço ou outro que deixara marcas chamuscadas nas portas do closet.

Eles não a mataram da forma como bruxos o faziam. Não fora um feitiço que lhe tirara a vida. Sangue se empoçava ao seu redor, duas adagas alojadas em pontos vitais de seu corpo. Quando a encontrei, ela ainda tinha vida nos olhos azuis, tão diferentes dos meus.  Um sorriso foi a última coisa que obtive de minha mãe antes que a luz deixasse de vez seus olhos. Não permiti que minha irmã visse aquilo, fazendo o possível para escolta-la até seu quarto sem que a visse.

Embora, talvez, tenha impedido que algo vital se quebrasse em Rilys, não consegui que o mesmo ocorresse com meu pai. Ele nunca mais foi o mesmo, e eu também não.

Acho que é algo que temos em comum, fora a aparência: as cicatrizes que aqueles olhos vazios abriram. O sangue que manchava nossas mãos. A diferença essencial é que papai se tornara frágil, quebradiço e eu, bem, talvez eu tenha sido forjada em aço desde sempre, mas crescera e me tornara uma lâmina afiada para aqueles que me rodeavam.

“Agora, quero que mergulhe fundo”. Meus devaneios foram interrompidos, os candelabros enfim apagados, a escuridão tomou conta de mim e encarei meus pés. Em minha mente, havia um lago límpido, a água como um espelho; via meus olhos ali, mais jovens, mas igualmente frios. “Volte àquele dia, àquele momento em que tudo mudou e mergulhe”.

Fechei os olhos por um momento e inspirei fundo. Dei um passo na água gelada e permiti que meu corpo pendesse e caísse. Sem me importar com o frio das memórias, mergulhei.

{...}


Duas horas depois, estava sentada em frente à familiar sorveteria no Beco Diagonal; minha irmã caçula, Amarilys, escolhia o sorvete para nós duas como de costume. Era um ritual, coisas que fazia certa questão de realizar junto a ela desde, bem, aquilo. A observei escolher a dedo os sabores, observei também os funcionários sorrindo verdadeiramente perante o entusiasmo da pequena.

Éramos opostos em quase todos os aspectos, exceto na aparência. Ambas herdáramos as características delicadas de mamãe, menos os olhos: Rilys possuía os olhos dela, azuis e brilhantes. Os meus, eram castanhos “como chocolate”, era o que costumavam dizer. Rilys pagou o sorvete e vinha caminhando alegremente até a mesa que ocuparíamos naquele dia – a habitual, próxima à janela, bem no canto, onde a sombra do toldo colorido não deixaria o raro dia de sol incomodar a vista.

Olhei para o relógio em meu pulso, verificando a hora. Iria encontrar com um amigo – ou alguém que qualquer um descreveria desta forma, de todo modo – Alec estava levemente atrasado, o que não era bem um incômodo, apesar de prezar pela pontualidade. Sorri para minha irmã quando esta depositou ambas as taças repletas do doce gelado na mesa à minha frente. Um sorriso travesso estampava suas feições, o que respondi com um incomum riso relaxado. — E então... — questionei, uma sobrancelha arqueada em desafio — O que vamos tomar hoje?
M A M A
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Mensagem por Amarilys Lohys Cunninghan Qui Out 12, 2017 11:24 pm

Um Sorvetecom a Blueberry

É difícil ser Cunninghan. Realmente difícil. Os tempos fácies se foram com a mamãe, bem como, toda alegria que a tradicional casa possuía.
Hoje, papai passa a maior parte do tempo trancado em seu quarto e mesmo quando não está lá, está trancando em suas memórias.
Percebo, que desde o dia D, como costumo dolorosamente chamar, ele sente dificuldades em ficar muito tempo comigo. No começo, mesmo com toda a proteção da Blueberry - para os leigos, Blueberry é a minha super-irmã -, foi difícil entender porque aquilo estava acontecendo comigo. Meu pai sempre passou a imagem de um super-herói, presente e amoroso, e de repente, tudo mudou.
Morgs tentou me explicar que a minha incrível semelhança com a mamãe deixava o papai desolado.
Esse episódio na família Cunninghan, foi um divisor de águas, em geral, agora seus membros são ríspidos e, muitas vezes, passam a imagem de ser de ferro.

Tento, constantemente, trazer um pouco da velha alegria, contudo a sensação é que falho vergonhosamente a cada dia. Por outro lado, não sou uma pessoa que desiste fácil.  Isso eu aprendi bem com a minha irmã mais velha.
Morgan com certeza foi a mais afeta por tudo que aconteceu. Ela tomou a responsabilidade de tudo para si, muitas vezes, esquece que é apenas uma menina que e devia se divertir como qualquer pessoa normal na idade dela faria. Mas, isso de pensar em todos, esquece dela, e esse meus amigos tem isso o karma que a minha irmã carrega.
Por conta disso, frequentemente ela faz consultas com um homem estranho. Ela fala que ajuda, mas tenho lá, minhas sérias dúvidas.
Entretanto, vou contar um segredo, quando se tem onze anos, os “adultos” não acreditam naquilo que falamos e sempre acham que é besteira, por isso, não falo mais, tento intervir de formas mais divertidas.

*****

Naquela tarde, interceptei, minha corvina favorita antes de que ela saísse de casa.
Desci pelo corrimão da escadaria, gritando para que ela não saísse ainda e cair calculadamente em cima dela para amortecer a queda.
- Hei, Blueberry! – Disse com um sorriso, contrapondo a expressão impassível da minha irmã. - – Hoje vamos a sorveteria, quando você voltar do seu médico esquisitão, né? Você não esqueceu do nosso ritual de irmãs, no lugar mais mágico desse mundo, esqueceu?
Ela arqueou uma sobrancelha fingindo forçar a memória para lembrar de algo importante e depois emitiu algo parecido a um sorriso – o que já considero um avanço – e depois confirmou com a cabeça que iriamos.
E que, dessa vez iriamos encontrar um colega dela de Hogwarts. A princípio, não gostei muito da notícia, mas depois aceitei, Morgan precisa se socializar. Pelo menos, é o que papai vive dizendo.

***

Duas horas depois estávamos na Florean lutando com os outros bruxos para pegar a nossa mesa de costume, próximo as janelas.
Apesar do frenesi da sorveteira garantimos a nossa mesa – habitual. Diria que quase da família. Já havia perdido as contas da quantidade de vezes que passamos as tardes todas ali.
Como sempre foi-me designado a grande e difícil missão de escolher os sorvetes. Todavia, nunca me cansava. Aliás, essa é a melhor parte. A Florean tem um cardápio variado, o que dá um tanto de trabalho para pessoas indecisas como eu, porém é a desculpa perfeita para provar a sorveteria inteira.
Aquela tarde iriamos começar devagar.
- - Dois sundaes de chocolate, por favor. – Disse depois de uns dez minutos olhando todas as opções. Definitivamente, amo esse lugar, os olhos brilham só de ver todo aquele sorvete... Mas, alguém no mundo pode me culpar por amar sorvete? Por favor, tenho apenas onze anos, recém feitos.
Assim que a garçonete entrega o pedido, tiro os galeões de um bolsinho que carregava de lado e pago os sorvetes de chocolate. Meio desajeitada, para variar, levo os dois sundaes até a mesa.
Sorriu com a pergunta dela.
-Resolvi começar devagar, não quero assustar seu amigo, que pelo seu jeito deve estar atrasado... – disse sorrindo de leve.
- -Dois Sundaes de chocolate com muita cobertura de chocolate para realmente adoçar. – Esse é o pedido especial de hoje! – Disse e abrir um pouco mais o sorriso ao perceber que ela sorria também.
Em seguida,  sentei-me e dei minha primeira colherada, pois não estava aguentando mais esperar.        
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Mensagem por Alecsander Sowsfield Qui Out 12, 2017 11:36 pm

Mãe, o Yohan está mexendo nas minhas coisas de novo!
Por que eu disse aquelas palavras mesmo? Será que o motivo era que aquele pequeno marginal vivia sendo uma peste e só sabia respeitar a minha mãe e se fazer de vítima o tempo todo?
Ele sabia o quanto eu odiava que ele mexesse nas minhas revistas de quadribol e na minha coleção de Sapos de chocolate, mas ele simplesmente fazia e depois corria pra nossa mãe dizendo que eu havia batido nele, então a melhor abordagem era chamar direto o general.
A linda e severa loira com os braços na cintura falando, o garoto de cabelo castanho e cara de inocente de cabeça baixa fazendo drama, e então ele se vira dizendo:
- Desculpa Alec, eu não queria rasgar sua revista, foi um acidente.
Era inacreditável como aquele pestinha conseguia manipular todo mundo, até mesmo Stella Sowsfield, se bem que eu duvidava muito de que ele realmente a manipulava, provavelmente ela simplesmente desistia.
Estava tudo ótimo, até ela olhar pra mim e dizer:
- Ja que você vai tomar sorvete leve seu irmão, passar mais tempo juntos pode fazer com que se deem melhor.
Ouvindo aquilo eu descruzei os braços, quase furioso, dizendo:
- Mãe, já vamos passar tempo suficiente juntos em Hogwarts, não preciso tomar sorvete com ele!
Então ela cruzou os braços, deu dois passos na minha direção, o olhar afiado como uma adaga, os lábios tensos em uma linha rígida, então disse baixo:
- Não foi uma sugestão Alecsander, foi uma ordem.
Dizendo isso ela simplesmente deu as costas e saiu do meu quarto, respirei fundo e olhei o garoto do meu lado, com aquele sorrisinho superior, então balancei a cabeça dizendo:
- Ela não vai te proteger pra sempre, pirralho!
Então ele me mostra a língua e sai correndo.
Maldita hora que eu pedi um irmãozinho”
……………..
Yohan saltitava do meu lado, eu andava sério, com as mãos enfiadas nos bolsos do casaco, já estava atrasado para encontrar Morgan e a irmã dela, que provavelmente era menos irritante que o meu.
Morgan não era bem minha melhor amiga na escola, não eramos nem ao menos da mesma casa, eramos apenas… Nós.
O Beco Diagonal não estava tão movimentado quando no período de compras, mas ainda era um lugar agradável, o cheiro d emadeira polida que vinha de cada porta me trazia boas lembranças do primeiro ano, quando era mais simples ser o filho do Ministro.
Chegando perto da Sorveteria ja vejo Morgan com a irmã, tiro a mão do Bolso para acenar, dizendo baixo para Yohan:
- Pelo amor de Merlin garoto, se comporte ou eu conto pra mamãe que você fez ela passar vergonha com seu comportamento!
Nos aproximamos da mesa e sem cerimônias ou cumprimentos mais calorosos me sento em uma das cadeiras livres.
- Desculpe o atraso, minha mãe me fez trazer o meu irmão...


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Mensagem por Yohan Sowsfield Sex Out 13, 2017 12:30 am

Sorveteria

Yohan Sowsfield Van Harther

10 anos

Sangue Puro

Filho do papai e da mamãe



Ser o filho caçula tem inúmeros benefícios dos quais Yohan sabia usufruir com maestria. Naquela manhã em decorrência do tédio que abatia em seu espírito optou por fazer a única coisa que lhe tirava daquele estado ocioso. Os passos foram apressados pelo corredor que alojava os dormitórios da confortável mansão Van Harther. A sua sorte consistia em estar sempre bem informado, sendo assim tinha a certeza que seu irmão mais velho não estava no respectivo quarto, podendo com isso aproveitar para vasculhar seus pertences.

O jovem de cabelos castanhos e olhos marotos correu até o quarto do irmão sentando sem sua cama enquanto folheava a nova edição da revista de quadribol que o mais velho havia ganho a pouco e nem mesmo havia terminado a leitura. O marasmo durou pouco tempo, logo a maçaneta girou revelando a silhueta de Alecsander.

Antes de qualquer coisa o primogênito gritou comunicando a matriarca da família o ocorrido. - Não vai adiantar nada, a mamãe não vai brigar comigo, quer apostar? Yohan falou em tom de deboche enquanto os olhos estreitaram e as mãos realizando um movimento de cisalhamento rasgando algumas folhas da revista. - Ooops, rasgou. Um sorriso sarcástico e breve deu lugar a olhos marejados e voz chorosa. - Mamãe porque o meu maninho me odeia? Eu só queria ser amigo dele, porque ele não pode ser legal comigo?

O pequeno correu abraçando a mãe, reinterando um pedido de desculpas ao irmão com a voz abafada uma vez que a face estava escondida no ventre da loira. - Desculpa Alec, eu não queria rasgar a sua revista, foi um acidente. O diálogo entre Stella e Alec arrancava um ar de superioridade do garotinho mimado. - Obrigado mamãe, vai ser divertido passear com meu maninho. Assim que a mulher deixou o quarto Yohan encarou o irmão cruzando os braços mantendo altivez no olhar e o sorriso torto. - Eu avisei que seria pior, espero que consiga ler a revista rasgada. Ele saiu do quarto sem dar chances ao outro para retrucar enquanto assobiava.

---

Yohan estava empolgado em passear pelo beco diagonal, aliás tanta euforia ficar exagerada quando comparado ao jeito sério e entediado de Alec. - Não vai adiantar nada falar para a mamãe, você sabe que eu sempre consigo o que eu quero, porque eu sou o reizinho Yoyo. O menino abriu um largo sorriso antes de seguir o outro até uma mesa onde duas meninas estavam. A sua reação foi imediata. - Alec essas suas amigas são estranhas, tem certeza que elas não são sangues ruins? O menino indagou com o nariz retorcido as encarando com desconfiança e certo nojo.




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Mensagem por Elleanor S. Lightwood Sex Out 13, 2017 8:57 am


Sorveteria



E lá estava eu, sozinha na sorveteria e em frente ao balcão da mesma tentando escolher o que pedir. Estava em dúvida entre várias coisas e quando notei que a funcionária já começava a ficar inquieta com a minha demora, deixei que ela atendesse outros clientes até que eu pudesse escolher o que pedir. Observei o cardápio por mais alguns longos minutos até finalmente optar por um sundae de morango. - Okay, vou querer um sundae de morango com cobertura de chocolate e coloca alguns daqueles ursinhos de gelatina junto por favor. Disparei em falar de repente. A moça parecia aliviada por finalmente ouvir meu pedido e fez questão de registra-lo rapidamente. Aguardei meu pedido ficar pronto enquanto pensava porque mamãe não me levara junto com ela até o banco, afinal, se ela só iria resolver algumas questões relacionadas ao dinheiro da nossa família não havia por que eu não poder ir junto né? Respirei fundo, ficar sozinha era chato. Finalmente a moça traz meu sundae e eu dou a primeira colherada ali no balcão mesmo, estava tão delicioso... Me virei em direção as mesas e comecei a caminhar para elas, encontrando então um grupo de amigos, bom, na verdade eu conhecia apenas as duas Cunninghan's mas ainda assim resolvi me aproximar. - Heey meninas! Falei para Amarylis e Morgan e então olhei os garotos. - Olá! Disse agora com pouco mais de timidez. - Posso me juntar a vocês? Mamãe me deixou sozinha por aqui e bom isso é bem chato... Falei voltando a atenção para as meninas novamente.

Thanks Ross & Tiago @ CG


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Mensagem por Morgan L. Cunninghan Sex Out 13, 2017 2:48 pm

STARLIGHT...

"In the dead of night, you went dark on me."

O entusiasmo de minha irmã me fez sorrir, enquanto eu mesma pegava uma colherada do sorvete, empurrando a cobertura um pouco para o lado – preferia comer no final, quando parte do sorvete estivesse derretido no fundo da taça. Olhei ao redor, tamborilando os dedos ao ritmo de uma música que preenchia meus pensamentos nos momentos de silêncio. Voltei o olhar para Amarilys e sorri novamente. — Está animada? Em algumas semanas irá para Hogwarts.

Seria seu primeiro ano, e poderia apostar que, para ela, estava sendo um momento bastante mágico. Tomei um pouco mais do sorvete enquanto ela respondia minha pergunta, e estava prestes a tentar mandar alguma coruja para Alec quando o vi caminhando pela rua. Estava de cabeça baixa, ombros caídos, e um garotinho o acompanhava, parecendo completamente satisfeito consigo mesmo.

Quando Hunter me perguntara sobre meus amigos, incluíra Alec como o único que eu realmente considerava chegar perto disso fora do círculo familiar. Não éramos melhores amigos, na verdade, o classificava desta forma por ser algo próximo dessa realidade.

— Seus pais tem formas estranhas de te castigar. Observei. Pela cara do garoto, a companhia do irmão não lhe era agradável, e vim a descobrir o porquê quando se aproximaram da mesa. O conceito de sangue puro era bastante antiquado e, hoje, mal se via indivíduos em nossa sociedade propensos a esta ideologia. Ao ouvir as palavras proferidas pelo pirralho, minha expressão tornou-se frio e meus olhos, gelo; tratei de encarar o garoto e arqueei uma sobrancelha. — Cuidado com a língua, garoto. Alguém pode arranca-la fora devido à insolência.

Mesmo que intencionalmente direcionado a nós, não nos seria ofensivo – mesmo que nossa família nunca tenha concordado com isso, éramos sangue puro. Apesar disso, educação era algo que era prezado por todos, mesmo por mim. Um sorriso viperino se fez presente. Não o queria perto de Amarilys, por isso me mantive atenta, ainda mais quando uma conhecida da família juntou-se a nós. — Pode se sentar. — Falei, indicando a cadeira ao lado de Rilys.


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Mensagem por Amarilys Lohys Cunninghan Sex Out 13, 2017 3:36 pm

Um Sorvetecom a Blueberry

Sorri com a pergunta de Morgan sobre Hogwarts. De fato, estava muito animada para que o tão aguardado dia do embarque chegasse. Houve um tempinho que estava morrendo de medo de ir para lá e queria que o tempo passasse bem devagar, mas pareceu ter o efeito contrário e voou. Agora, que mal consigo passar um dia sem pensar na grande Hogwarts parecesse que um suspiro equivale a horas.
- Nem me fale... Mal posso esperar! – Disse e aproveitei a deixa para mais uma colherada. – Será que vou encontrar pessoas legais lá? Quero explorar cada lugar que puder! Li muito sobre a floresta proibida e os jogos de quadribol, mal posso esperar para experimentar todas essas coisas. – Comecei a tagarelar. Era realmente complicado controlar tudo o que queria saber e conhecer.

Logo, o amigo da minha irmã chega, mas, não parecia muito contente. Na verdade, estava bastante aborrecido por ter trago o irmão, que, aparentemente, tinha a mesma idade de eu. No primeiro momento, não havia compreendido bem o motivo do descontentamento, contudo, não foi necessário muito tempo para começar a entender.
O Alec deve sofrer... - pensei fitando o garoto mais novo garoto mais novo de cima a baixo.

O irmão mais novo do Alec parecia realmente insuportável. Quem hoje em dia ainda pensa em sangues ruins? Chegava a ser absurdo de tão ultrapassado. Mas, será que ele ainda vive no século passado? Ou talvez, seja um atraso cognitivo? A Blueberry, certa vez, comentou que, nós, meninas eram mais “evoluídas” que alguns garotos. Deve ser esse o caso aqui...
Saí do meu momento de elucubração a tempo de ver minha irmã colocar o pequeno Van Harther em seu devido lugar.
Ri baixinho, tentando desviar o olhar; tomei mais uma colherada do meu sorvete pensando que naquela tarde grandes coisas poderiam acontecer.
Fui salva de ter a figura incomum sentada ao lado, quando a Elle aparece pedindo para sentar-se conosco.
Graças a Merlim! – Pensei. Logo, puxei minha amiga pelo braço indicando que ela poderia se sentar ali.
- Claro! Chegou em uma excelente hora! – Disse de forma exasperada e sorri, tirando o cabelo da frente do rosto. – Como vai a tia Meg? – Perguntei e esperei a resposta da outra. Após a resposta da mesma virei-me para os meninos. – Vão pedir sorvetes? Qual vocês preferem?
       
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Mensagem por Alecsander Sowsfield Sex Out 13, 2017 4:30 pm

Pra variar, Yohan já chega dando as caras com sua ótima educação e seu senso de oportunidade de fazer uma tarde agradável se tornar uma tortura, claro que ele seria inconveniente, o que mais eu poderia esperar, a pergunta que eu poderia me fazer era de onde vinham aqueles genes? Porque eu me recusava a acreditar que eram os mesmos que os meus.
Apenas uma carranca aborrecida de minha parte acompanhou a menção de Morgan sobre as formas de castigo que eram infligidas a mim, mesmo que não fosse eu a ser o errado de maioria dos problemas que ocorriam envolvendo os irmãos Van Harther.
A carranca durou pouco, o comentário sobre facas e linguas me divertia profundamente, apesar de ser errado pensar dessa forma a respeito de irmãos, vinha do lado Sowsfield da família a relação entre irmãos ser problemática, nossa mãe era uma ministerial respeitada, casada a muitos anos com o Ministro da magia e com dois belos filhos, mas tinha duas irmãs mais novas com as quais nunca se dera bem, as vezes me pegava pensando se durante a juventude a relação entre elas era semelhante a minha relação com o Yohan, mesmo sendo relutante em aceitar que toda a personalidade problemática do caçula era advinda da mãe.
Antes que pudesse responder qualquer coisa chega uma nova garota, respondo ao cumprimento dela com um aceno, então tiro uns galeões do bolso e entrego para Yohan, dizendo:
- Aqui, se for bonzinho e trazer um milkshake de cereja pra mim eu deixo você escolher o sorvete que quiser e ainda elogio você pra mamãe.
Olho brevemente para Morgan e inclino um pouco a cabeça, provavelmente ela sabia que eu queria perguntar do Lars, saber sobre ele, qualquer coisa que ela tivesse a me dizer, eu não o via desde o inicio das férias e era estranho sentir falta de alguém, mas eu evitava ser meloso ou romântico, não eram coisas que combinavam muito bem comigo, e evitar demonstrar muito afeto era algo útil no momento, ainda mais agora que meus pais estavam começando a se acostumar com a ideia do meu relacionamento.
Cruzo os braços sobre o peito e olho para as garotas mais novas, respirando fundo e perguntando:
- Então moças, ansiosas para Hogwarts? Tenho certeza que muitas aventuras incríveis esperam por vocês.

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Mensagem por Lars D. Cunninghan Sex Out 13, 2017 5:52 pm



Lars D. Cunninghan


O tédio que acompanha a rotina nunca foi um incômodo real para mim. Talvez porque, em parte, não exista bem uma rotina; cada dia é uma série de possibilidades e escolhas diferentes, e cada escolha uma restrição de outras escolhas. Os resultados possíveis para cada combinação são infinitos, e o simples ato de pensar nisso já repelia qualquer mesmice da minha mente. É como um jogo, com finais diferentes para cada ação do protagonista. Um jogo difícil às vezes, confesso, mas indubitavelmente animador. Ainda mais quando se tem alguém para ocupar os pensamentos. Alecsander... Já estávamos juntos há seis meses e, ainda assim, eu sorria ingenuamente toda vez que pensava no sorriso dele. E em outras coisas também, claro, porque "nem só de fofuras vive um casal", já diziam as sagradas escrituras e as músicas pop.

Olhei pela janela do quarto o céu. As nuvens formavam figuras diversas. Ao menos era o que eu pensava. Talvez não passem mesmo de partículas diminutas de água e gelo suspensas na atmosfera... "Por Merlin, como você é nerd...", era o que Alec diria se pudesse ouvir meus pensamentos. Ou talvez só risse. Ou talvez fizesse uma careta estranha e um pouco assustada. Uma risada involuntária escapou dos meus lábios e o silêncio do quarto foi brevemente cortado.
- Eu preciso parar de divagar tanto... - disse para mim mesmo, convicto, como se fizesse uma checklist mental.
Eu ouvia isso com frequência, na verdade. "Você é muito distraído", "foco, rapaz!", "esqueceu a cabeça em casa?", "como diabos você está na Corvinal?". Eu não dava muita importância. Nunca reclamaram das minhas notas e azul é minha cor preferida mesmo. Ou talvez aquilo penetrasse meu subconsciente e, aos poucos, mudasse meu jeito de pensar, me tornando numa pessoa traumatizada com distúrbios alimentares e...
- Merlin! - balancei a cabeça para clarear a mente. É, as pessoas com certeza estão certas. Eu precisava fazer algum esforço para ser mais focado. Talvez assim eu parasse de pensar em coisas avulsas enquanto estou sozinho no quarto, olhando nuvens que não têm formato de nada, deprimido por não ter o que fazer de verdade. A quem eu queria enganar? O tédio existe e estava, naquele momento, me corroendo de dentro para fora. Olho uma última vez pela janela, numa tentativa final de enxergar algo nas nuvens. Pensei ver uma pata de gato. Talvez fosse um sapo. Ou uma abóbora. Podia ser uma vassoura também...

[...]

O Beco Diagonal estava moderadamente movimentado. Pessoas riam e conversavam, animadas e absortas em seus próprios mundos. Eu gostava de ouvir os trechos de conversas. Na maioria das vezes era algo digno de interesse.

- ... Aí eu disse pra ela que se ela realmente quisesse manter as coisas, que fizesse do jeito certo!

- ... Não, ele não apareceu lá ontem à noite... Sim, eu tinha avisado... Você acha que sou idiota?!

- ... Era tão grande! Juro pra você, eu nunca vi um daquele tamanho na minha vida!

Já estava há alguns minutos andando sem rumo pelas ruelas do Beco quando vi, ao longe, rostos familiares. Alec e seu irmão mais novo entravam na Florean Fortescue. Ergui o braço e acenei.
- Hey, Alec! - mas ele não ouviu. Comecei a seguir o caminho, mas parei de súbito. E se ele estivesse com os pais? Não seria algo muito bom. Eles ainda estavam com certa dificuldade para aceitar todo o lance da sexualidade e do namoro, e um encontro indesejado num passeio de família certamente não melhoraria a situação. Bom, não custava dar uma olhada rápida. Não demorou muito para que eu chegasse na entrada. Para minha surpresa minhas primas também estavam lá. Não havia sinal dos pais do Alec e do Yohan. Perfeito.

- Quer dizer que as madames aí resolvem se encontrar e me excluem da rodinha? - falei ao me aproximar da mesa onde todos estavam, com um sorriso estampado. E então me virei para Alec - Você nem me viu lá fora. Até acenei pra vocês... - fingi desapontamento, mas logo abri os braços para um abraço. Exatamente o que eu precisava no momento.

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Mensagem por Yohan Sowsfield Ter Out 17, 2017 10:42 pm

Sorveteria

Yohan Sowsfield Van Harther

10 anos

Sangue Puro

Filho do papai e da mamãe



Aquele lugar parecia entediar Yohan. O garotinho jamais cogitaria que um passeio à sorveteria podia ser algo tão chato quanto aquilo de fato estava sendo. Os seus expressivos olhos castanhos fitaram Morgan mantendo o olhar cerrado enquanto retrucava o comentário ameaçador lançado pela corvina. - Você quem deveria tomar cuidado. Obviamente uma sujeitinha como você não é capaz de reconhecer, mas eu sou Yohan Sowsfield Octavius Van Harther filho do Ministro da Magia, então é melhor você tomar cuidado para não me deixar irritado ou as consequências não vão ser legais para uma sujeitinha qualquer como você. Ao terminar o breve discurso a criança a encarou com desdém desenhando um sorriso de escárnio com os lábios pressionados entre si.

A sua atenção foi brevemente raptada por Amarilys. A garota mantinha uma risada discreta, contudo suficiente para atrair os olhares críticos do pequeno Van Harther. - Sujeitinha insolente. As suas palavras saíram enquanto empurrava a menina com as duas mãos, sem usar muita força, mas o suficiente para tentar derrubá-la ao chão. A chegada da outra garota foi a oportunidade de fazer isso sem atrair a atenção dos demais, ou pelo menos era o que Yohan esperava conseguir.

O pedido de Alec mais parecia uma forma de excluir o irmão do convívio dos demais, mesmo que por alguns instantes. - Ok, eu aceito, mas vai me emprestar a sua revista de quadribol nova. Naquela ocasião Yohan sabia que qualquer pedido seria atendido pelo irmão, dessa forma ele caminhou tranquilo com as mãos guardadas nos bolsos da calca mantendo sempre o olhar superior enquanto cruzava o salão da sorveteria. - Eu quero um milkshake de leite condensado e uma banana split explosão. Assim que os pedidos foram entregues o menino inclinou o pescoço em direção a mesa onde o grupo estava reunido notando a presença de um outro rapaz que ele não conhecia.

Os amigos pareciam entretidos em seus próprios assuntos, assim Yohan aproveitou para cuspir no milkshake do irmão, voltando a tampá-lo para que esse não desconfiasse da cobertura especial adicionada pelo caçula. Ao retornar a mesa sentou entre Alec e o outro garoto (Lars). - Seu milkshake irmãozão. Esboçou um sorriso e começou a comer sua banana split explosão. Entre uma colherada e outra encarou Amarilys. - A maltrapilha não tem galeões para comprar um sorvete? Antes que a menina respondesse o mesmo prosseguiu. - Deve ser triste ter pais fracassados e ser uma morta de fome como você, mas não fique deprimida, como filho do ministro da magia e um garoto generoso que sou eu vou permitir que coma o resto que eu não quiser mais. Uma gargalhada ecoou antes de retornar a atenção a seu sorvete.

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Mensagem por Elleanor S. Lightwood Qua Out 18, 2017 8:11 pm


Sorveteria



Sentei-me ao lado de Amarys ficando próxima dela e de sua irmã. Alguma discussão que eu havia perdido o início e não conseguia entender sobre o que se tratava estava rolando mas algo parecia envolver um molequinho (Yohan) que estava tratando mal a minha amiga. - Tia Meg está ótima, muito ocupada como Mungus mas ótima. Respondi a pergunta de Amarylis. Entre uma colherada e outra no meu sundae franzi o cenho para o garoto chato, até que escuto a pergunta de um garoto mais velho, acho que ele era amigo da irmã de Amarys pois ainda não o conhecia. - Estou animada para ir à Hogwarts, será meu primeiro ano. Sorri com entusiasmo pensando nas tais aventuras que ele citara. - Espero que tenham muitas aventuras, caso contrário algumas regras terão que ser quebradas em busca de diversão. Brinquei. Eu poderia bem quebrar regras, só não poderia ser pega ou mamãe me mataria... - Dicas para as novatas? Questionei tentando descobrir o máximo que pudesse sobre a escola, coisas que veteranos sempre ensinam aos calouros, tipo passagem secretas ou salas secretas; era um castelo 'mal assombrado', havia essas coisas lá, não é?

Thanks Ross & Tiago @ CG



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Mensagem por Morgan L. Cunninghan Dom Out 22, 2017 8:55 pm

STARLIGHT...

"In the dead of night, you went dark on me."

Ser observadora era uma benção, e uma maldição.
Percebi o questionamento nos olhos ansiosos de Alec, mas optei por não dizer nada em virtude do projeto de Gremilin que viera acompanhado. O garoto não me agradou por fatores tão diversos que eu levaria tempo para enumerar todos eles por ordem de relevância. Sua fala, o empurrão que dera em Rilys não me passou despercebido, e observei Yohan enquanto este seguia para a sorveteria. Qualquer um que me conhecesse o mínimo, saberia ver as engrenagens que agora giravam ferrenhamente.

Voltei o olhar para as pessoas ao redor, principalmente agora que Lars se juntara a nós, e sorri com cinismo para meu primo. — Desculpe, meu bem. Pensei que você não gostaria de aguardar as duas tediosas horas de consulta com Dr. Hunter. — O único com real paciência para tal era meu pai, mas ele virara pouco mais do que um vegetal desde que encontrara o corpo de mamãe. — Não sei como Rilys consegue me acompanhar, sinceramente.

Sorri quando o garoto voltou, não um sorriso inocente, mas que certamente indicava uma tempestade por vir. Deixei que minha colher caísse no chão, arregalando os olhos e abaixando para pega-la do chão após o cessar do ruído metálico. Tinha a atenção de quem precisava. — Irei pegar outra, já volto. — Peguei a taça de sorvete e contornei a mesa, parando apenas quando mais asneiras saíram da boca de Yohan. Me adiantei em sua direção, desviando de meu plano original, mas, Rilys foi mais rápida, pegando o sorvete recém trago pelo garoto e o jogando diretamente no rosto do mesmo.

O recipiente caiu com um estampido leve na mesa, e continuei minha trajetória até que meus dedos encontraram os fios castanhos do cabelo de Yohan, agarrando-o firme. Usei o peso do corpo e a força no braço para empurrado, até que sua cabeça estivesse firmemente pressionada contra a mesa. Abaixei, até que minha boca estivesse a centímetros de sua orelha e sorri, percebendo que o garoto ainda podia me ver de soslaio. Os outros, creio eu, estavam surpresos pela sucessão de ataques ao garoto.

— Você poderia ser o filho da Rainha da Inglaterra, poderia ser filho do próprio Merlin ou do Demônio, não me importo uma pausa, apenas para exercer um pouco mais de pressão no garoto — Ser filho de quem é não faz você deixar de ser esse pedaço de bosta.
Despejei o conteúdo da taça diretamente em sua cabeça, o conteúdo marrom e gelado se espalhou majestosamente sobre os cabelos, pescoço e face de Yohan. Limpei a mão em suas roupas, sorrindo docemente. — Da próxima vez que ousar falar com Rilys desta maneira, vou arrancar a sua língua. E não conte que serei tão... generosa como fui agora.

Larguei o garoto, limpando os poucos fios de cabelo que haviam grudado em minha mão. Entrei na sorveteria e sorri inocentemente para a funcionária atrás do balcão. Ela, aparentemente, não havia visto o que eu fizera, pois retribuiu o sorriso enquanto fazia o pedido:
— Duas tortas de sorvete, por favor. Uma sabor menta e a outra de chocolate, por favor.



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Mensagem por Amarilys Lohys Cunninghan Qui Out 26, 2017 11:40 am

Um Sorvetecom a Blueberry


Desde já advirto que serão fortes os eventos a seguir. Isso, deve-se, sobretudo, a uma pessoa que decidiu romper a calmaria e o clima divertido da sorveteria, Yohan.
Mas, vamos por partes, como diria o tio Jack.

Primeiro a Ellenor relata que a tia Memegs estava bem, ocupada com o Mungus, mas bem. Agora, conte-me uma novidade, desde que eu nasci e comecei a entender das coisas desse mundo -sejam elas relacionadas aos trouxas ou a nós -, essa mulher vive acelerada.
Tia Meg é totalmente diferente do tio Peter, este parece viver no mundo das nuvens. Nisso, se parece muito com o papai, será um mal familiar?
- Que bom, saudades dela! – Respondi ao comentário feito por Elle. - Antes dessas férias terminarem pretendo ir visitá-la, com certeza ela deve ter ótimos conselhos sobre Hogwarts.. -Olhei marota para a menina. De fato, esperava aprontar, digo, estudar muito em Hogwarts.
O atrasado do grupo era ninguém menos que meu primo Lars. O Cunninghan de cabelos espetados era legal, tinha a melhor versão drama do universo e sem sombra de dúvidas combina com o Alec.
Quem não combina mesmo é o Yohan, pois o menino destoa da harmonia que os Sowsfield passam, pelo menos até o momento. Deve ser alguma anomalia... Esse menino é esquisito, sem mais.
Até aqui, ainda, tudo bem... Não sei se essa seria a palavra mais adequada, levando em consideração que o irmão do Alec já chegou chamando a Morgan e a mim de sangues – ruins. Mas, a Blueberry havia divinamente pisado nele com suas palavras.
As coisas começam a piorar quando o menino “anormal” tenta me derrubar. Eu o fuzilo com o olhar, e notei que Morgan percebeu o que o menino tentou fazer, sem grande sucesso diga-se se de passagem, pois me segurei a tempo em Elle.
- O que você quer, menino estranho? – Perguntei, tentando ao máximo ignorar o fato que desde o primeiro instante o achei insuportável.
O mesmo passou por nós, indo pegar os sorvetes dele e do irmão.
Pobre garoto... Por um minuto pensei tudo que minha irmã poderia fazer. Inclusive, pensei que ela poderia matá-lo ali com a facilidade de quem esmaga uma formiga.

Nessa ida ao balcão, tentei respirar a paz e aproveitar o resquício de diversão que ficou no ambiente. Entretanto, não durou muito. O menino volta todo prepotente segurando os dois sorvetes. E, juro, rezei para Merlin para que a criatura tomasse outro rumo que não aquele.
Mas, infelizmente, o caso estava tão perdido que nem o santo quis interferir.
Aquele ser estava mesmo se referindo a mim? E, me chamando de maltrapilha?
Agir tão rápido, certamente de tamanha fúria, que não notei as movimentações ao meu redor, mas quando dei por mim o menino já estava com o sorvete escorrendo pela cara. Peguei, o sorvete, sem dizer uma palavra, mas foi uma ação veloz, na qual, não houve tempo para reagir e afundei a taça em sua cabeça.
O desperdiço de sorvete bem mais aproveitado da vida.
-Olha aqui, seu TRASGO, maltrapilha é a sua... – Pensei um segundo. Tenho certeza que a mãe dele não tem culpa de ter uma anomalia como filho, deixei a frase incompleta. – E eu não preciso de você, preferiria morrer infectada por Varíola de Dragão do que dividir minha saliva contigo. – Sorri. – Espero que esse sorvete na sua cabeça faça bem para os seus neurônios, pois acredito, muito, que esteja faltando um ou outro na sua cabeça.
E, foi apenas o tempo de ouvir o estampido barulho da taça bater na mesa e um piscar de olhos Morgan já estava segurando o pescoço do menino contra a mesa querendo, provavelmente, arrancar a língua dele.
Eu bem que avisei, Merlin havia perdido a piedade...
-- E, da próxima vez, seja lá o que estiver na sua cabeça não terá um cheiro tão agradável quanto essa sua banana explosiva... – Disse, agora olhando-o com raiva.
Virei-me para o Alec e completei.
- Se eu fosse você não tomaria esse milk-shake... Vindo desse aí... – olhei de soslaio. – Pode não haver só sorvete aí dento...
Disse e voltei para me sentar tranquilamente em meu lugar habitual.
     
Fall to your knees, bring on the rapture Blessed be the boys time can’t capture On film or between the sheets I always fall from your window to the pitch black streets And with the black banners raised As the crooked smiles fade Former heroes who quit too late Who just wanna fill up the trophy case again and in the end i'd do it all again i guess you're my best friend Don’t you know that the kids aren't al-, kids aren’t alright? I’ll be yours When it rains it pours Stay thirsty like before Don’t you know that the kids aren't al-, kids aren’t alright?
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Mensagem por Alecsander Sowsfield Sáb Out 28, 2017 10:10 pm

A cada vez que o Yohan abria a boca eu me arrepiava um pouco mais, conhecendo a Morgan como eu conhecia, sabia que aquilo não iria acabar bem, mas claro que quem seria eu, Alecsander, pra impedi-la de fazer qualquer coisa, o difícil seria explicar para Stella Sowsfield depois o que aconteceu com seu filho caçula e preferido.
Assim que Yohan entra na sorveteria eu olho para as garotas, respirando fundo e dizendo:
- Eu queria tanto trocar ele por um cachorro, ou por uma formiga, qualquer coisa…
Um movimento vermelho no canto do olho chama minha atenção, e quando me viro vejo Lars se aproximando, naquele momento deixei de pensar no meu irmão problemático, meu rosto se iluminou automaticamente enquanto me levantava e puxava meu namorado pra um abraço talvez mais demorado do que o necessário, seu cheiro era maravilhoso e senti-lo por perto de novo era indescritível.
Mas tudo que é bom dura pouco, e com a situação em casa por causa do nosso relacionamento achei melhor me afastar antes que meu irmão possuído pelo espírito de lúcifer voltasse, mas não sem antes de dar um selinho naquela boca linda.
Seguro a mão de Lars e o puxo para se sentar ao meu lado, bem na hora que o Yohan volta, pego o milkshake e olho com uma expressão cética, olhando de volta para meu irmão e dizendo:
- Nossa Yohan, nem o sabor certo de Milkshake você consegue decorar?
Reviro os olhos e me levanto da mesa, entrando na sorveteria e indo na direção do balcão para pedir outro Milkshake, foi apenas o tempo de olhar pra trás e as meninas já estavam atacando Yohan, encostei no balcão quando a atendente me entregou o Milkshake e fiquei olhando a cena até que Morgan vem na direção do balcão, eu a olho por alguns segundos, dizendo baixo:
- Você vingou os últimos três anos da minha vida, obrigado.
Pisquei levemente para ela e depois voltei até a mesa pegando alguns guardanapos no caminho, chegando de volta a mesa, disse fingindo surpresa:
- Por Merlin Yohan, o que houve? Tropeçou na mesa? Que desastrado irmãozinho, deixa eu ajudar você a se limpar.
Enquanto passava o guardanapo no cabelo dele e segurava minha risada.


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Mensagem por Derek Bodolf Sex Nov 17, 2017 10:19 pm

 
Keep It Cool!
Por sorte ou destino, tudo acabou dando certo para abrir a loja. Tudo deu tão certo que Bodolf desconfiava da facilidade que as coisas fluíam ao seu redor. A loja ainda estava vazia naquela manhã ensolarada, o garoto esperava que seu primeiro cliente chegaria apenas após o meio-dia o que lhe dava bastante tempo para organizar os últimos detalhes para que o local focasse do jeito que sonhara.

"Que sorte que o sol resolveu dar seu ar de graça hoje, né, D?" 

"Não sei se sorte tem a ver com isso, Luci." 

"Claro que tem. O profeta falou que ia chover horrores hoje. Sempre achei que eles nunca falhavam."

"Agora que você comentou, talvez seja sorte. Mas mesmo assim estou com aquela sensação de que algo vai dar errado hoje."

Derek ainda estava limpando o balção quando ouviu o sino da porta tocar, ambos olharam curiosos para a porta. Derek estava certo, a sorte não costumava ser uma companhia duradoura para o jovem.

Maxine Rogers estava na porta com sua postura poderosa, seus longos cabelos loiros brilhavam com a luz que entrava pela grande janela da sorveteria. Maxine Rogers, também conhecida como a "Armageddon Loira", melhor atacante de quadribol da Corvinal, se não de toda Hogwarts, dos anos de colegial de Bodolf. Assim como era conhecida como "Ex-namorada do Lufano que luta muito bem.". Era um dos poucos momentos que Derek deseja não ser o "Lufano que luta muito bem". 

Os músculos do maxilar de Derek faziam-se notórios em seu rosto devido aos dentes que rangiam involuntariamente. Porque, de todas as pessoas que poderiam visitá-lo, ela tinha que ser a primeira.

"Seja bem-vinda a sorveteria. Posso anotar seu pedido?" Disse Lucina, com um ar de falsa inocência.

"Eu quero o Bodolf"

"Sinto lhe informar mas não possuímos nenhum sorvete com este nome, talvez você tenha se confundido."

"Você me entendeu, garota." A cliente observava as unhas em desprezo. "Mas você pode me trazer uma banana split com cobertura de chocolate." Um sorriso falso tomou conta da face da garota. "E não esqueça dos sprinkles."

"Claro,querida. Sinta-se a vontade, tá bom?" Lucina apontava para as mesas. "Temos mesas lá fora também, caso queira."

A tensão entre as duas meninas era quase apalpavel. Lucina atravessou o balção e entregou o pedido para Derek. Ela deixou os olhos vesgos e imitou a cliente. 

"Não se esqueça do sprinkles." Ela diminuiu o tom da voz. "Se ela continuar sendo grossinha assim, eu vou conjurar um crucio na cara dela."

"Não é assim que crucio funciona, Lu."

"D, cala a boca antes que você leve um também. Se precisar de mim estou lá atrás. Minha cota de escrotisse já bateu hoje."

"Antes de você ir, ela pediu Ice sprinkles ou mountain sprinkles?"


"Você fala como se eu me importasse, D. Pergunta pra ela ou coloca qualquer um deles."

A sala ficou silenciosa depois que a irmã de Derek saiu. O pensamento de ter que falar com a cliente embrulhava o estômago do menino. Honestamente ele nem queria olhar para ver onde ela estava, mas algo dizia que ela estava o observando no balção. Uma tossida e uma voz feminina se fez presente. 

"Hey, Mozi. Quanto tempo, hein?"

O olhar do garoto se voltou para a garota. 

"Não conheço ninguém com esse nome, senhorita." Voltando seus olhos para o sorvete. "Você gostaria de Ice Sprinkles ou Mountain Sprinkles?"

"Derek, eu sei que tivemos um pequeno desentendimento em nossa relação, mas isso não é meio demais?" A garota observava o balção com os mais repletos tipo de doces e analisava com cuidado. "Você tem fire salt?"

O garoto olhou indignado por alguns instantes para a menina.

"Fire salt? Isso vai derreter o sorvete e vai deixar apimentado e salgado. Eu não vou fazer essa merda."

"Quis dizer fire sugar, você me entendeu! De qualquer maneira isso não é importante vim falar sobre nós."


"Não existe mais 'nós', Maxine." O garoto olhava sério para o sorvete. "Ainda devo alertá-la que o sorvete vai derreter muito rápido."

"Não tem problema" A voz da garota fraquejava como o som de uma criança que perdia a esperança. 

Derek colocou o sorvete encima do balcão e adicionou uma pequena vassoura de chocolate no canto do sorvete com uma voz séria.

"Como você foi a primeira cliente do dia, você ganha um desconto. Aqui está seu cartão fidelidade, como é seu primeiro pedido, você ganha uma vassoura de chocolate. Conforme seus pedidos você ganhará mais brindes. Tem mais informações no cartão. Não se preocupe em perde-lo. Caso o derrube ele voltará a sua bolsa."

O garoto se dirigiu ao caixa e uma pena escrevia cálculos em um pergaminho, ele observou a pena escrever o valor final e entregou o papel a garota, que segurava as lágrimas. 

"Dá um total de 35G. Se quiser pode pagar na saída." 

O silêncio foi interrompido pelo sino de entrada de loja. Sua funcionária e melhor amiga havia chego. Derek saiu de trás do balcão sem olhar para trás e foi em direção a garota, beijando-a na bochecha.

"Bom dia, Skye. Eu vou ter que sair. Tenho que comprar algumas coisas novas para a loja, a mana tá lá atrás se precisar de algo, mas ela tá meio brava. Desculpa por te deixar agora que os clientes vão começar a chegar mas o dono do Gemealidades só podia me atender hoje."

O garoto saiu apressado da loja ainda de avental, não estava pronto para aquilo, não no primeiro dia. Realmente a sorte não gostava dele.

=◈︿◈=


 
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Mensagem por Elleanor S. Lightwood Sáb Nov 18, 2017 12:40 pm


Sorveteria



Saboreava meu sundae alegremente enquanto ouvia as dicas de um garoto mais velho sobre Hogwarts e sobre como eu poderia me aventurar pela escola e esses tipos de coisas. Aparentemente havia muito mais a se conhecer sobre a escola, coisas que eu ainda não conhecia... Afinal, aquele seria meu primeiro ano e como a maioria das crianças bruxas, eu mal podia esperar para que o grande dia chegasse. 
De repente, um patrono adentra a sorveteria, pairando no ar a minha frente. Encarei-o e depois olhei sem entender nada aos amigos ao meu redor, até que o patrono começou a transmitir a mensagem para qual fora enviado. Era de minha mãe, a qual me aguardava para que retornássemos para a nossa casa. Findei meu sundae e despedi-me de Amarys e os demais, então deixei a sorveteria e encontrei mamis não muito longe dali. Ela aparatou levando-me com ela. 
Thanks Ross & Tiago @ CG



[OFF]


(não pude mais esperar o Yohan postar pois a minha continha estava a um mês presa neste post e eu não quero correr o risco de perder minha pp -qq <3)
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Mensagem por Brooklyn B. Lightwood Dom Nov 19, 2017 8:26 am

Baby, we both know...

... that the nights were mainly made for saying things that you can't say tomorrow day"


O meu sorvete estava derretendo pela minha mão quando me dei conta de que estava encarando demais um casal dividindo um milkshake de maneira romântica e apaixonante. Eles pareciam tão felizes, grudentos... e furiosos com meu olhar nada discreto para eles. Não era por nada, mas é que relacionamentos normais me fascinavam um pouco. Sorri para eles e logo após lambi meus dedos sujos de sorvete de maneira bem sugestiva, sem tirar os olhos de cima dos dois. A garota lançou um olhar de indignação enquanto o garoto parecia um vulcão em erupção. Eles começaram a dizer coisas um para o outro, acho que ela estava tentando convencê-lo a não me agredir, mas eu não dei a mínima para nenhum dos dois, pois acabara de chegar no exato momento Noora, a sonserina pela qual eu sentia um pouco mais de afeto, infelizmente. Quando ela entrou em câmera lenta, cabelo esvoaçante e o olhar matador que eu tanto adorava (óbvio que tudo isso não aconteceu, mas na minha mente fodida foi assim então é o que vale) eu pensei: "Merlin, como eu odeio essa garota!". Ódio, é o que eu sinto por gostar tanto dela, se bem que eu acho que a recíproca é verdadeira. 

Ela chegou toda posuda como sempre, sequer me cumprimentou, apenas olhou para minha mão melada com uma cara de nojo quando a estendi para ela e deu um leve sorriso de cinco segundos. Foi o sorriso mais longo que a vi dar depois que começamos nosso... bem, nosso... não sei bem o que temos, mas tínhamos algo. Mas quer saber? Pra quê dar nome as coisas o tempo todo? Só de saber que existe algo está bom demais, acho que no dia que tentarmos nomear o que está rolando entre nós tudo isso vai por água a baixo. — Que belo sorriso, bebê. — Disse apertando os olhos ao sorrir como sempre faço. Noora diz que eu pareço um retardado quando faço isso e eu concordo, mas é involuntário. O que posso fazer se não tenho um sorriso tão esplendoroso quanto o dela, e olha que essa é a versão light, eu já a vi rindo sinceramente antes e meu Merlin, parecia que Deus tinha voltado e estava dentro daquela boca. — Como vai, bae? — Peguei um guardanapo e comecei a limpar minha mão suja de sorvete enquanto ela falava. Eu não queria realmente saber como ia a vida dela, e ela provavelmente sabia disso, mas respondeu mesmo assim porque precisávamos de um bom diálogo. Eu sou péssimo em socializar, eu pulo turnos, eu crio conversas paralelas, eu falo de vários assuntos de uma única vez, eu sou tipo, muito, muito retardado e muito ruim nisso, mas Noora tem me ajudado quanto a isso. Quanto a tudo, na verdade. — Eu estou ótimo também. — Corre o grande risco dela sequer ter perguntado se estou bem ou não, mas... — E me desculpe por fazer o pedido antes de você chegar, mas é que eu precisava de algo para comer enquanto observava o casalzinho ali. — Apontei com o queixo para a mesa a frente, mas os dois já haviam trocado de lugar há muito tempo e eu sequer notei. — Droga, eles não estão mais ali, mas enfim, eles eram um casal muito meigo, muito diferente de nós, querida. Eu os observei por bastante tempo tentando aprender algo com eles. — Não estava a alfinetando, não, e isso sequer deve ter passado pela cabeça dela, até porque eu estava tentando aprender o que não ser. Afeto demais me enjoava e a Noora também, nós éramos um casal bem estranho mesmo. Trocávamos saliva, fazíamos companhia um ao outro, criticávamos e acabávamos com a vida um do outro e no final trocávamos saliva de novo e até mesmo com uma ou umas pessoas a mais. Nós nem estaríamos juntos se eu não acabasse ficando com Noora mais vezes do que realmente deveria. Estávamos ficando tanto um com o outro que pensei "por que não unir o útil ao agradável?". Nós dois tínhamos nossos próprios planos em relação a esse lance que criamos, nós não falávamos um para o outro o que era, mas tínhamos. Concordamos que seria bom para os dois ter essa imagem de casal longe de suspeita, eu poderia mantê-la por perto e ficar com ela sempre que quisesse, afinal eu gosto bastante dela, ela me entende e é tão perturbada quanto eu. Além disso, precisávamos mostrar aos nosso pais que éramos capazes de sossegar com uma pessoa só, mas só mostrar mesmo, pois a realidade era bem diferente. O que é? Eu gostava muito de Noora e ela parecia me curtir bastante, mas nós precisávamos de outras bocas além das nossas. Então era isso, nós usávamos um ao outro e gostávamos assim, era bom, funcionava e em time que se está ganhando não se mexe.

Após o meu comentário sobre carinhos, Noora (e eu já deveria pressupor que faria) sentou numa cadeira ao lado da minha e começou a me acariciar. Falando com uma voz atípica dela, a sonserina passeava uma mão pelo meu rosto enquanto a outra estava pousada em minha coxa. Pousei uma mão minha por cima da mão que estava sobre minha coxa e a acariciei, sorrindo cinicamente ao ouvir o "carinhosa o suficiente?". — Não tanto, mas adorei o esforço. Mais alguns minutos e eu poderia chorar de tanta emoção e você nem imagina por onde sairiam as lágrimas. — Comentário escroto. A carícia no rosto virou um tapa de leve e logo após voltou a ser um carinho. Sorri e ela também. Mordi de leve seu dedo que passou pelos meus lábios rapidamente. Eu deveria ser o mais recatado o possível em público devido a vários fatores, mas com Noora é difícil, pois a palavra limite sequer existe em seu dicionário interno e digamos que no meu ele estava começando timidamente a surgir.
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Mensagem por Morgan L. Cunninghan Ter Nov 21, 2017 9:29 am

STARLIGHT...

"In the dead of night, you went dark on me."

A visão de meu pai do outro lado da rua me confundiu, e logo após repôs a raiva correndo em meu sangue. Ele estava ali, parado, as mãos nos bolsos e olhos apáticos para o mundo ao redor, como um verdadeiro morto vivo. Senti o corpo tenso e segurei a mão de Rilys. Christopher nunca sairia de sua toca por conta própria, provavelmente alguém mandara nos buscar.

— O que houve, Blueberry? — questionou, os olhos claros atentos ao redor. Lhe explico a situação, rapidamente, e Rilys dá de ombros. Não teria tempo para aproveitar o show de um Yohan ainda estarrecido demais, descrente do que lhe ocorrera. Sabia que haveria algum tipo de retorno futuramente, assim eu esperava. Portanto, sorri afetada para os demais.

— Adoraria ficar mais tempo, mas Rilys e eu precisamos ir agora, nossa carruagem nos espera — Acenei rapidamente para Alec e chamei Lars com um gesto — Você também, bonitão, não vou encarar essa possível bucha sozinha.

Vi meu primo suspirar e se despedir de Alec de uma maneira fofa demais para o meu gosto; revirei os olhos e enlacei meu braço ao de Lars, atravessando a rua com cara de poucos amigos.

Foi Rilys quem segurou a mão de meu pai, e este não tratou de olhar ou cumprimentar nenhum de nós antes de aparatar para casa.

[OFF – Morgan L. Cunninghan, Amarilys Lohys Cunninghan e Lars D. Cunninghan saem do local]
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Mensagem por Skye Lucie Tangreen Qua Nov 22, 2017 2:45 pm




credits for Mia

Ice Cream
A ruiva entrou na sorveteria enquanto Bodolf estava ralhando com uma loira pomposa no balcão. Logo ele se desvencilhou e a abraçou — para seu desagrado — e deixou um beijo em sua bochecha, dizendo que precisava sair. Típico. Entretanto, ele contava com ela, e não o deixaria sozinho.

Acenou para ex de seu melhor amigo com um sorriso falso e se escondeu atrás da porta que levava aos suprimentos. A irmã de Derek estava lá, sentada no chão com uma expressão bem irritada no rosto, jogando coisas aleatórias em caixas, como se quisesse extravasar sua raiva em alguma coisa. ”Não quero nem imaginar como seria ser um daqueles pacotes pensou, enquanto trocava de roupa, colocando o cafona uniforme que o Bodolf mais velho havia lhe arranjado.

Voltou ao balcão, onde Maxine a esperava com uma expressão impaciente e de desagrado em suas feições falsas e delicadas. Skye ergueu uma sobrancelha e pegou o pergaminho onde estava escrito o valor de seu pedido.

— Sì? — perguntou, retribuindo à expressão com um olhar quase sarcástico, pegando o papel e anotando brevemente na caixa registradora. — 35G$.

— Já sei disso. — Maxine falou e colocou as moedas no balcão com força, ação a qual Skye respondeu com um olhar cético em direção à moça. — Pode dizer ao seu chefe que não voltarei mais aqui.

— Pode ter certeza que ele vai ficar muito feliz em saber disso, Rogers. — disse em um tom baixo e sarcástico. Olhou as moedas e contou-as com o olhar, dando de ombros e as pegando, empurrando-as para sua mão sob o tampo do balcão. — Tenha um bom dia e volte sempre.

Maxine a olhou com um olhar de repúdio e a ruiva deu de ombros, colocando as moedas na caixa registradora enquanto via a loira voltar-se para a porta e sair. O sino tocou e Lucina apareceu em suas costas, encarando a porta com um olhar de ódio. Skye sabia exatamente qual era o motivo para aquele ódio e para quem era direcionado.

— Valeu. Não aguentaria ter que lidar com aquela vaca. — disse a Bodolf mais nova.

— Não me importo, queria dizer umas boas verdades a ela há algum tempo, mas, você sabe, não se pode ofender um cliente. — disse a ruiva, colocando o bloquinho de notas de prontidão para caso algum cliente chegasse.

—— 4 horas depois... ——

Skye estava sozinha na loja. Por que ela estava sozinha na loja? Porque Derek não conseguia se organizar para pagar outros funcionários além da própria irmã, que estava onde? Lá atrás, arrumando os suprimentos. A ruiva suspirou enquanto colocava mais uma bola de sorvete de morango em uma taça grande de vidro. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo no alto de sua cabeça, o avental branco estava amarrado na cintura desajeitado — embora ela soubesse muito bem como dar um laço perfeito nas costas — e o vestido ia até pouco acima dos joelhos. A ruiva não gostava muito desse trabalho de meio período, mas ela precisava de dinheiro para alugar o apartamento, e não iria conseguir pagá-lo com os concertos como dançarina — que eram nulos.

A ex-sonserina também queria ajudar o amigo. Apesar de tudo, ele era seu melhor amigo, e iria ajudá-lo. Pegou a bandeja com o sorvete e o levou para a mesa a qual pediu, um sorriso falso, mas caloroso surgiu em seus lábios quando ela disse:

— Bon apetit.

Colocou o sorvete na mesa em frente ao cliente e se despediu com um aceno, enquanto colocava a bandeja sob o braço e voltava-se para outro cliente na mesa ao lado. Anotou seu pedido, embora não precisasse fazê-lo, e sorriu novamente — ah, quando ela poderia parar com isso? — voltando-se para o balcão e seguindo seu caminho reto para preparar mais uma taça de sorvete. Nota mental: o sorvete de abacaxi está acabando. Colocou duas bolas de morango e uma de chocolate, como o pedido, arrumando-a como era próprio, e o colocou sobre a bandeja.

Levou-a para a mesa a qual havia pedido, deixando-a com o cliente, então atendeu outros 10 clientes, e se apoiou no balcão, olhando os sabores de sorvete que estavam acabando. Não haviam muitos clientes na loja aquela manhã, mas era o suficiente para ganhar uma gorjeta alta e uma boa comissão. Ela observou Derek chegar, todo alvoroçado, com uma enorme caixa de papelão, um sorriso enorme no rosto, indicando os fundos com a cabeça. ”Quero te mostrar uma coisa.” Ele pronunciou e Skye simplesmente deu de ombros, dirigindo-se aos fundos da sorveteria.

Lá ele lhe mostrou o que havia naquela tão incrível e fantástica... Caixa de papelão.

— Mais sorvete. — disse Skye, sem muita empolgação, enquanto via a nova remessa de sorvetes mágicos. Lançou à Derek um olhar desinteressado, mas estava feliz pela felicidade dele. Bodolf quase vibrava com toda aquela situação. — O que esses fazem?

Ele explicou o que cada sorvete fazia e a ruiva assentiu com uma expressão solene, batendo palmas lentas e quase irônicas. Então mordeu o lábio e olhou para o amigo com uma sobrancelha erguida.

— Bodolf, sabe que eu te adoro e coisa e tal, mas... — Quando ele completou sua frase com ”Essa não é a minha praia.” Ela sorriu de verdade pela primeira vez em horas e, ao ouvi-lo dizer que estava liberada e que ele podia cuidar de tudo a partir dali, o sorriso nos lábios da ruiva se alargou e o abraçou com toda a força que tinha. — Você é o melhor, Bodolf.

Então arrumou suas coisas, tirou o uniforme maldito e o avental, trocou de roupa, deu mais um abraço em Derek — que estava no balcão, servindo mais sorvetes — e saiu da sorveteria, passou pelo Gringotes, trocou alguns galeões por algumas notas 100 libras, saiu pelo Caldeirão Furado e finalmente entrou em sua tão esperada Londres.

[Postagem bloqueada entre Derek Bodolf  e Skye Lucie Tangreen]
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Mensagem por Yohan Sowsfield Qua Nov 22, 2017 11:16 pm

Sorveteria

Yohan Sowsfield Van Harther

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Sangue Puro

Filho do papai e da mamãe



Um piscar de olhos, uma fração de segundos e o choque térmico do gélido sorvete escorrendo por minha face. Os meus olhos piscaram algumas vezes parecendo não acreditar que aquela garota pirada havia ousado atacar o filho do ministro. A garota mais velha (Morgan) me atacou com violência. A impressão era que aquela maluca abusada pretendia arrancar todos os meus fios de cabelo. - Me solta, isso está machucando. Alec me ajuda... As suas ameaças e a dor ocasianaram muita pressão em minha mente, tornando inevitável que algumas lágrimas escorressem pela face.

Felizmente Alec aproximou e embora sem sucesso tentava me ajudar para retirar aquele sorvete que escorria pela face e costas a partir dos meus cabelos. - Isso não vai ficar assim sujeitinhas de sangue ruim. O meu papusco vai mandar prender vocês, ou melhor, vai expulsar as duas de Hogwarts. As garotas ao que parecia estavam com medo do meu pai, pelo menos foram embora rapidamente. - Alec você está encrencado. Vou contar tudo a mamãe. Estreitei os olhos encarando meu irmão mais velho.



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Mensagem por Derek Bodolf Seg Nov 27, 2017 8:09 pm

 
Frappé'd
'Comprei os novos sorvetes, meu contrato com a Gemealidades deu certo. Lembrei de recolher as roupas do varal, comprei o presente que a Lu queria. Mandei uma carta para meus pais.' O garoto falava consigo mesmo enquanto adentrava a sua recém adquirida loja. 'To esquecendo de alguma coisa... Não deve ser nada importante.' o garoto deu de ombros.
O barulho da loja remetia a um dia bom, bastantes clientes no dia representava mais dinheiro e mais propaganda que representava dinheiro que representava sucesso. Derek não conseguiu conter o sorriso que ia de orelha a orelha, seria possível que ele seria feliz? Feliz em uma profissão segura? Era quase inacreditável.
O dono observou a loja em busca de sua ex-namorada, a qual, para sua felicidade, já havia saído da loja. Era inevitável notar como Skye andava graciosamente pela loja, mesmo de uniforme a menina exaltava seus dotes bailarinos, ela parecia nem tocar o chão enquanto andava. Sua suavidade e serenidade contrastavam com o jeito desajeitado e animado de Derek. Carregando diversas caixas para dentro da loja, reparou nos olhos curiosos de algumas crianças que o observavam. Skye, entretanto, não parecia gostar da visão; A garota jamais gostaria tanto de sorvetes e doces quanto Bodolf.
Mais sorvete. – O tom seco da garota revelou seu sentimento. — O que esses fazem?
Bodolf explicou o que cada um fazia enquanto os colocava no display. Seus olhos brilhavam conforme as palavras voavam de sua boca. Sua animação bateu de cara com o chão ao lembrar algo.
Skye sairia para Londres de manhã. Seu atraso pode ter custado o trem de Skye. Ele liberou a garota imediatamente, a mesma sorriu e voou para fora da loja, mais rápida que um trem-bala. Derek estralou os dedos e começou seu show. Com a varinha em mãos, taças de sorvete, bolos e outras guloseimas começaram a voar por toda a loja. A música da jukebox trocou para Boba Beach.
O teto da loja mudou para um azul claro, O letreiro dos sabores brilhava com as palavras: “Welcome to the candy Paradise”. Tudo, por um breve momento, era perfeito. Derek não conseguia esconder o sorriso ao ouvir as risadas e os gritos das crianças. As piadas dos casais apaixonados alegravam o coração de qualquer um. Algumas pessoas dançavam no canto da loja com seus doces, até mesmo Lu se divertia no meio da bagunça. Derek desejava que toda sua vida fosse simples desta maneira. Era um sentimento agridoce, pensar que teve de abandonar tudo para sentir-se feliz. Talvez um dia isso mudasse.
A horas passaram como minutos. Quando deu por si, Derek viu sua irmã se despedindo do ultimo cliente do dia. A garota deu um beijo no rosto do seu irmão e saiu da loja.  Bodolf nunca poderia ficar sozinho, sem essas garotas ele estaria perdido. A solidão o fazia pensar se o que ele estava fazendo era certo. Porque pensava nisso? É obvio que é certo.
 

=◈︿◈=


 
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Mensagem por Stella Sowsfield Ter Nov 28, 2017 11:15 am

O clima estava ameno e agradável, Stella andava a passos calculados com uma expressão nula, mas ainda assim altiva no rosto, sua mão esquerda estava acomodada no bolso do casaco beje que usava, a mão direita apoiada no braço do marido, que andava ao mesmo ritmo que ela.
O Beco Diagonal não estava muito movimentado naquele dia, as paredes de pedra e as vitrines modestas a faziam se lembrar de momentos que pareciam ter ocorrido séculos atrás, quando caminhava por aquelas mesmas vielas com Megan e Samantha, cochichando sobre seus namorados, suas famílias, fofocando sobre outras garotas, isso tudo enquanto se encaminhavam para a tradicional sorveteria do Beco para se encontrarem com os garotos, eram tempos mais felizes e mais calmos.
Estava prestes a comentar com o marido algo relacionado a adolescência de ambos, quando viraram a esquina e sentiu o próprio corpo enrijecer, sua parada abrupta fazendo Matthew também parar e logo entender o que estava acontecendo, podiam ter uma boa visão da sorveteria de onde estavam, com Yohan tendo sorvete por todo o cabelo e Alecsander tentando limpá-lo, chegaram a tempo de ver Morgan indo embora com Amarilys e o pai, a presença da melhor amiga do filho mais velho dando a Stella uma mínima ideia do que poderia ter acontecido, e sabendo claramente de quem seria a culpa.
Claro que a ideia de ter uma tarde agradável e livre de problemas ao lado do marido seria uma utopia, mas dala a ele o crédito por pelo menos ter tentado, com a expressão dura e a voz baixa, disse mais para si mesma do que para Matthew:
- As vezes você não se arrepende de termos decidido por mais um filho?
Olhou de relance para o homem ao seu lado, relutando por um momento ao notar a decepção em sua expressão ao olhar os garotos do outro lado da rua, então soltou seu braço e caminhou até a sorveteria a passos decididos, chamando imediatamente a atenção dos garotos e dizendo em um tom rígido:
- Pra casa, agora!
Juntos, ambos aparataram dali para o Casarão Lux, onde pelo menos um dos garotos estaria encrencado.

[Off com Yohan S. Van Harther e Alecsander S. Van Harther]
Merely the sound of your voice made me believe that, that you were her just like the river disturbs my inner peace. Once I believed I could find just a trace of her beloved soul, once I believed she was all then she smothered my beliefs.




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